sábado, 23 de fevereiro de 2008

LIBERAÇÃO DE MILHOS TRANSGÊNICOS DEIXA CLARA IRRESPONSABILIDADE DO GOVERNO

12 de Fevereiro de 2008

“Mesmo com oposição da Anvisa e do Ibama, Conselho de Ministros aprova liberação de milho transgênico”

“Hoje, o Conselho Nacional de Biossegurança votou pela primeira vez recursos apresentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e peloInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) questionando liberações comerciais aprovadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A reunião decidiu, por 7 votos a 4, pela liberação das variedades de milho Liberty Link e MON 810, cujas liberações foram solicitadas por Bayer e Monsanto, respectivamente. Ambas foram recentemente proibidas em países da Europa, como França (2008), Austria(2007) e Hungria (2006).

Votaram a favor da liberação do plantio e comercialização dos milhos transgênicos no Brasil os ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura; Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia; Celso Amorim, das Relações Exteriores; Miguel Jorge, do Desenvolvimento; Nelson Azevedo Jobim, da Defesa, Tarso Fernando Herz Genro, da Justiça e Dilma Vana Rousseff, daCasa Civil.

Votaram contra os representantes das pastas de Saúde, José Gomes Temporão; Meio Ambiente, Marina Silva; Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin.

A Anvisa e o Ibama basearam seus recursos em questões fundamentais da análise de risco de organismos transgênicos: os estudos apresentados pelas empresas quanto à toxicidade e alergenicidade foram completamente inadequados e insuficientes para garantir a segurança destes produtos para a saúde humana; não estão garantidas as condições para impedir a contaminação das variedades tradicionais ou crioulas de milho e não foram realizados estudos de impacto ambiental no Brasil.

Diante desta decisão irresponsável do governo Lula - que coloca o agronegócio acima da saúde da população, do meio ambiente e da agrobiodiversidade -, as organizações Idec, Terra de Direitos e AS-PTA, vêm a público manifestar:
· Seu profundo respeito pela postura independente e séria adotada pela Anvisa - Ministério da Saúde e pelo Ibama - Ministério do Meio Ambiente;
· Sua convicção de que o Poder Judiciário, a exemplo do que fez em tantas outras ações judiciais, fará prevalecer o respeito à Lei, suspendendo aliberação dos milhos transgênicos;
· Recomendação para que a população não consuma produtos contendo milhos transgênicos, porque a própria Anvisa reconhece que não foram avaliados adequadamente tais produtos
· Recomendação para que a população exija a fiscalização do Ministério da Justiça para que os alimentos sejam devidamente rotulados.

"Vamos continuar alertando os consumidores brasileiros sobre os riscos do milho transgênico. A Anvisa deixou bem claro que estas variedades não são seguras à saúde humana. É absurdo que as empresas de biotecnologia continuem negando-se a realizar os estudos exigidos pelas autoridades da área desaúde", afirmou Marilena Lazzarini, coordenadora- executiva do Idec.

De acordo com a Via Campesina Brasil, outra organização contrária à liberação de transgênicos no país, a atitude do Conselho é absurda, pois baseia-se em decisão de ministros que não têm competência para avaliar os impactos à saúde humana e ao meio ambiente, ao contrário da Anvisa e do Ibama, órgãos com essa capacidade e que se posicionaram contra as liberações comerciais. A entidade ainda alerta para o risco de contaminação das variedades crioulas de milho, que são patrimônio dos agricultores brasileiros.”

(Fonte:IDEC) http://www.idec.org.br/imagens/transp.gif

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Ainda sobre a Ministra racista


fonte: Folha online
A Ministra Matilde Ribeiro entende que Igualdade Racial é copiar tudo de negativo que os outros (brancos) fazem, ou fizeram, como, por exemplo, beneficiar-se do dinheiro público para gastos pessoais. Ou seja, quem tanto (?) lutou para combater, quando chegou ao Poder fêz o mesmo. Belo exemplo!
Da folha online 01/02/2008

Mesmo em férias, a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) usa o cartão corporativo para pagar despesas, informa nesta sexta-feira o "Painel" (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL) da Folha, editado interinamente por Vera Magalhães.

De acordo com o "Painel", Matilde usou o cartão corporativo para pagar despesas de R$ 2.969,01 no período de 17 de dezembro de 2007 a 1º de janeiro --quando estaria em férias.
Na véspera de Natal, por exemplo, Matilde pagou R$ 1.876,90 para uma locadora de carros. No dia 17, o primeiro das férias, ela pagou R$ 104 num bar da Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo.

As despesas da ministra com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil em 2007. Além do pagamento de uma conta em um free shop no valor de R$ 461,16, Matilde gastou mais de R$ 110 mil com aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes. No caso do free shop, a ministra disse que usou o cartão corporativo por engano e que já teria ressarcido os cofres públicos.

Ministra Racista pede demissão

A Ministra que propagou o ódio entre as raças, no país, pediu demissão depois de ser descoberta favorecendo-se do erário público para benefícios pessoais.

A Ministra Matilde Ribeiro ficou conhecida por suas frases racistas e preconceituosas, entre elas: : "Acho melhor ter brancos ressentidos, mas negros dentro das universidades do que ter branco feliz e negro fora da universidade" (publicada na revista Caros Amigos); "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco", e que " reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, é natural" (em entrevista à BBC) - então não há o que reclamar, pois que o contrário também se aplica, ou não?. Não preciso afirmar que defendo os Direitos Humanos, mas, não defendo, de forma alguma, o retrocesso e a mentira que certos membros de alguns movimentos negros querem nos impingir.

A estória da Ministra foi, amplamente, divulgada, mas, nunca é demais registrar para que não nos esqueçamos dos males que fazem com que nossa nação continue à margem do desenvlvimento humano.

Da Folha online 01/02/2008

Reportagem publicada na edição de hoje da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL) informa que o Planalto espera que a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) tome a iniciativa de deixar o cargo para evitar um desgaste ainda maior. Ela é acusada de ter usado irregularmente o cartão corporativo do governo.

De acordo com a reportagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou ontem a assessores estar "incomodado" com o caso e avalia que a melhor saída seria ela colocar o cargo à disposição.
Se ela não tomar essa iniciativa, o presidente Lula deve aguardar o relatório da auditoria que a CGU (Controladoria Geral da União) está fazendo nos gastos do cartão corporativo da ministra antes de tomar qualquer medida contra ela. O relatório deve ficar pronto apenas depois do Carnaval.

No entanto, a reportagem informa que Matilde tem sido estimulada por auxiliares da secretaria e integrantes de movimentos sociais a não abrir mão do cargo. Para os assessores de Matilde, a demissão dela poderia ser interpretada como um sinal de fragilidade.

Os assessores de Matilde defendem que sua permanência no governo demonstraria a "resistência de uma mulher negra diante da elite brasileira".

As despesas da ministra com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil em 2007. Além do pagamento de uma conta em um free shop no valor de R$ 461,16, Matilde gastou mais de R$ 110 mil com aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes. No caso do free shop, a ministra disse que usou o cartão corporativo por engano e que já teria ressarcido os cofres públicos.
Leia reportagem completa na edição de hoje da Folha.

Restrições

Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Jorge Hage (Controladoria Geral da União) anunciaram ontem restrições para o uso dos cartões corporativos. As medidas foram anunciadas após a suspeita dos ministros Matilde Ribeiro, Orlando Silva (Esporte) e Altemir Gregolin (Pesca) terem usado irregularmente o cartão de crédito corporativo.

Entre as medidas anunciadas está a proibição de saques em dinheiro para pagamento de despesas cobertas pelo cartão, com exceção dos "órgãos essenciais" da Presidência da República, vice-presidência, e ministérios da Saúde e Fazenda, Polícia Federal e escritórios do Ministério das Relações Exteriores fora do país. Despesas de caráter sigiloso também não foram incluídas na proibição.

As novas regras prevêem também que ministros poderão autorizar o saque de 30% do limite, o que precisará ser justificado.

Os gastos com o cartão corporativo somaram R$ 75,6 milhões em 2007 --mais que o dobro que no ano anterior (R$ 33 milhões). Do montante gasto por ministros e servidores com o cartão, mais da metade (R$ 45 milhões) foi sacada em dinheiro. "A idéia é reduzir ao mínimo os saques. Mas como não é fácil mudar os hábitos, não conseguimos até agora transformar o saque em exceção", disse Hage. O cartão também não poderá ser usado para pagamento de passagens e diárias de servidores. E, em 60 dias, o governo federal vai encerrar todas as contas correntes abertas em nome de servidores --usadas para pagamento de despesas de baixo valor

Gastos sob suspeita

No caso de Gregolin, a fatura do cartão do ministro registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília.

Já Orlando Silva teria usado o cartão corporativo para pagar o consumo de R$ 8,30 em uma tapiocaria de Brasília, o que contraria as normas, já que, na capital federal, o cartão deve ser usado apenas para despesas emergenciais.

Também chamou a atenção uma conta de R$ 468 em um restaurante de São Paulo. Além disso, no mesmo dia, o ministro usou o cartão duas vezes --pagou a despesa de R$ 198 em uma churrascaria e de R$ 217 em outro restaurante.