A Ministra que propagou o ódio entre as raças, no país, pediu demissão depois de ser descoberta favorecendo-se do erário público para benefícios pessoais.
A Ministra Matilde Ribeiro ficou conhecida por suas frases racistas e preconceituosas, entre elas: : "Acho melhor ter brancos ressentidos, mas negros dentro das universidades do que ter branco feliz e negro fora da universidade" (publicada na revista Caros Amigos); "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco", e que " reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, é natural" (em entrevista à BBC) - então não há o que reclamar, pois que o contrário também se aplica, ou não?. Não preciso afirmar que defendo os Direitos Humanos, mas, não defendo, de forma alguma, o retrocesso e a mentira que certos membros de alguns movimentos negros querem nos impingir.
A estória da Ministra foi, amplamente, divulgada, mas, nunca é demais registrar para que não nos esqueçamos dos males que fazem com que nossa nação continue à margem do desenvlvimento humano.
Da Folha online 01/02/2008
Reportagem publicada na edição de hoje da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL) informa que o Planalto espera que a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) tome a iniciativa de deixar o cargo para evitar um desgaste ainda maior. Ela é acusada de ter usado irregularmente o cartão corporativo do governo.
De acordo com a reportagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou ontem a assessores estar "incomodado" com o caso e avalia que a melhor saída seria ela colocar o cargo à disposição.
Se ela não tomar essa iniciativa, o presidente Lula deve aguardar o relatório da auditoria que a CGU (Controladoria Geral da União) está fazendo nos gastos do cartão corporativo da ministra antes de tomar qualquer medida contra ela. O relatório deve ficar pronto apenas depois do Carnaval.
No entanto, a reportagem informa que Matilde tem sido estimulada por auxiliares da secretaria e integrantes de movimentos sociais a não abrir mão do cargo. Para os assessores de Matilde, a demissão dela poderia ser interpretada como um sinal de fragilidade.
Os assessores de Matilde defendem que sua permanência no governo demonstraria a "resistência de uma mulher negra diante da elite brasileira".
As despesas da ministra com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil em 2007. Além do pagamento de uma conta em um free shop no valor de R$ 461,16, Matilde gastou mais de R$ 110 mil com aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes. No caso do free shop, a ministra disse que usou o cartão corporativo por engano e que já teria ressarcido os cofres públicos.
Leia reportagem completa na edição de hoje da Folha.
Restrições
Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Jorge Hage (Controladoria Geral da União) anunciaram ontem restrições para o uso dos cartões corporativos. As medidas foram anunciadas após a suspeita dos ministros Matilde Ribeiro, Orlando Silva (Esporte) e Altemir Gregolin (Pesca) terem usado irregularmente o cartão de crédito corporativo.
Entre as medidas anunciadas está a proibição de saques em dinheiro para pagamento de despesas cobertas pelo cartão, com exceção dos "órgãos essenciais" da Presidência da República, vice-presidência, e ministérios da Saúde e Fazenda, Polícia Federal e escritórios do Ministério das Relações Exteriores fora do país. Despesas de caráter sigiloso também não foram incluídas na proibição.
As novas regras prevêem também que ministros poderão autorizar o saque de 30% do limite, o que precisará ser justificado.
Os gastos com o cartão corporativo somaram R$ 75,6 milhões em 2007 --mais que o dobro que no ano anterior (R$ 33 milhões). Do montante gasto por ministros e servidores com o cartão, mais da metade (R$ 45 milhões) foi sacada em dinheiro. "A idéia é reduzir ao mínimo os saques. Mas como não é fácil mudar os hábitos, não conseguimos até agora transformar o saque em exceção", disse Hage. O cartão também não poderá ser usado para pagamento de passagens e diárias de servidores. E, em 60 dias, o governo federal vai encerrar todas as contas correntes abertas em nome de servidores --usadas para pagamento de despesas de baixo valor
Gastos sob suspeita
No caso de Gregolin, a fatura do cartão do ministro registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília.
Já Orlando Silva teria usado o cartão corporativo para pagar o consumo de R$ 8,30 em uma tapiocaria de Brasília, o que contraria as normas, já que, na capital federal, o cartão deve ser usado apenas para despesas emergenciais.
Também chamou a atenção uma conta de R$ 468 em um restaurante de São Paulo. Além disso, no mesmo dia, o ministro usou o cartão duas vezes --pagou a despesa de R$ 198 em uma churrascaria e de R$ 217 em outro restaurante.
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