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sábado, 12 de abril de 2008
Mudança climática ganha destaque dentro do Banco Mundial
mudanças climáticas 11/04/2008
Mudança climática ganha destaque dentro do Banco Mundial
As mudanças climáticas transformaram-se em uma das maiores fontes de preocupação do Banco Mundial devido à previsão de que provocarão impactos na saúde e no crescimento econômico dos países em desenvolvimento, afirmou o principal economista da entidade para o setor ambiental.
A América Latina, a África sub-saariana e a Ásia são os locais onde o aquecimento da Terra será sentido de forma desproporcionalmente negativa, e isso transforma a questão em algo fundamental para o Banco Mundial e outras instituições financeiras que tentam incentivar o desenvolvimento, afirmou Kirk Hamilton.
Hamilton é co-autor do Relatório de Monitoramento Global.
Os danos ao meio ambiente acontecem hoje nos locais mais pobres do mundo e devem ampliar-se com a elevação das temperaturas no planeta, sendo que já se prevê para 2020 o aparecimento de consequências bastante negativas desse fenômeno, afirmou o economista em uma entrevista concedida por telefone.
"Acredito que há um certo risco, e não apenas no Banco Mundial mas globalmente, de que algumas pessoas possam pensar que as mudanças climáticas sejam a moda do mês. Nós, porém, vemos com grande preocupação as consequências desse fenômeno para o desenvolvimento", afirmou.
A mudança de postura do banco, que passou a ver o aquecimento como um fator primordial na avaliação das questões relativas ao desenvolvimento, ocorreu nos últimos dois anos.
"Os cientistas estão nos dizendo com um alto grau de segurança que o que observamos hoje é uma mudança climática provocada pela humanidade e que os cenários atuais em termos de emissão de gases do efeito estufa estão nos levando para um território perigoso", disse Hamilton.
O Relatório de Monitoramento Global, lançado antes do próximo fim de semana, no qual ocorrerão encontros do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, contém dois capítulos importantes sobre a sustentabilidade global em termos ambientais.
"Os países pobres serão os mais afetados e são os menos capazes de se adaptarem às mudanças climáticas", diz um capítulo do documento. "Para os países em desenvolvimento, a melhor forma de adaptação às mudanças climáticas passa pelo incentivo a um desenvolvimento inclusivo."
Os países em desenvolvimento e os países de baixa renda dependem muito mais de seus recursos naturais do que os países ricos, disse Hamilton.
Mas explorar esses recursos sem garantir que isso se faça de forma sustentável não significa avançar rumo ao desenvolvimento, acrescentou.
"Se esses recursos forem degradados, esgotados, poluídos, então a sustentabilidade dos projetos será colocada em dúvida", afirmou.
Hamilton respondeu ainda às críticas lançadas recentemente contra o Banco Mundial. Alguns questionam o papel da instituição na luta contra as mudanças climáticas, afirmando que a preocupação maior nesse caso seria controlar os bilhões de dólares em ajuda que serão necessários para enfrentar o problema nas próximas décadas.
"Eu rebateria esse tipo de argumento. Estamos no negócio do desenvolvimento. E a adaptação às mudanças climáticas gira em torno de um bom desenvolvimento." (Fonte: Estadão Online)
Qual o motivo?
O que pode ter levado a quem quer que seja a matar a menina Isabela Nardoni? Quem tem o direito de tirar a vida de uma criança que nenhum mal pode fazer a um adulto? Como sempre, nos romances policiais de Agatha Christie, a culpa recai sobre aquele que menos suspeita deixa transparecer. Quem será, no caso de Isabela, o seu algoz?
A violência infantil é um tema muito sério e que vem tendo pouca discussão nos meios de comunicação. Tais notícias apenas duram algum tempo, depois caem no esquecimento.
Quantas Isabelas morrem por dia, vítimas de entes queridos, próximos? Sim, porque as estatísticas mostram que os algozes das crianças indefesas são adultos e próximos a elas, pessoas em quem normalmente elas confiam e, por isto, se tornam presas fáceis.
Até quando vamos ter que conviver com estas estatísticas que nos revoltam e nos deixam impotentes?
A Constituição Federal diz que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a perfeita integridade das crianças de nosso país. Hoje, o Promotor de Justiça, responsável pelo caso, afirmou que vizinhos ouviram Isabela gritar por ajuda. Por que não a ajudaram? Por que só agora resolveram falar? Somos todos coniventes com a morte de Isabela, porque nos calamos ao ouvir pais baterem em seus filhos - eles são os responsáveis e sabem o que fazem (não é assim que pensamos?) - e calados nos chocamos. Como diz o velho ditado, muito sábio por sinal, "quem cala consente".
Se, realmente for comprovada a responsabilidade do pai e da madrasta de Isabela, que tipo de família e de amor pela criança eles têm que, para salvar a pele de adultos, se calam e deixam impunes aqueles que tiraram a sua vida? Qual o verdadeiro amor que a menina Isabela recebia por parte da família de seu pai? O que de tão grave esta menina fêz a ponto de quererem acabar com a sua vida? ".
Quantas Isabelas, Marias, Joãos etc. teremos que perder para que as autoridades e a sociedade cumpram o seu papel de proteger a infância?
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