Publicada em 20/09/2007
SÃO PAULO - Por determinação da Justiça de São Paulo, os óleos de soja Soya e Liza deverão trazer no rótulo a informação de que são transgênicos. As empresas fabricantes Bunge e Cargill, as maiores do país, têm 30 dias para se adequarem à decisão da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça paulista, que acolheu ação civil pública proposta pelo Ministério Público do estado. Pelo decreto federal de rotulagem de 2003 e pela Lei de Biossegurança de 2005, os produtos que utilizam mais de 1% de matéria-prima geneticamente modificada devem trazer no rótulo o símbolo dos transgênicos: um triângulo amarelo com a letra "T". A ação civil pública foi proposta depois de uma denúncia de Greenpeace em outubro de 2005. Ativistas da organização não-governamental prepararam um dossiê que comprovava o uso de soja transgênica na elaboração desses produtos.
- Essa é uma grande vitória para todos os brasileiros - afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace Brasil. - A ação do MP garante o direito à informação dos consumidores. É vergonhoso que a Justiça precise forçar as empresas a cumprir a lei. Esperamos que esse caso sirva de exemplo para outras empresas que não respeitam os direitos dos seus consumidores.
- Essa é uma grande vitória para todos os brasileiros - afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace Brasil. - A ação do MP garante o direito à informação dos consumidores. É vergonhoso que a Justiça precise forçar as empresas a cumprir a lei. Esperamos que esse caso sirva de exemplo para outras empresas que não respeitam os direitos dos seus consumidores.
Fonte: O Globo Online
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