Marina Silva: *MAU SENSO*
EM 2001, quando o Congresso Nacional estava para alterar o Código Florestal, reduzindo a reserva legal (área de proibição de desmate em cada propriedade rural) na Amazônia, 287 entidades da sociedade civil lançaram na internet a campanha SOS Florestas, para pressionar contra a medida.
O provedor do Senado Federal entrou em colapso: num único final de semana, meu endereço eletrônico recebeu 35 mil mensagens.
O mesmo aconteceu com todos os deputados e senadores. Outra avalanche de e-mails chegou ao Palácio do Planalto. Na comissão, os ruralistas ganharam por 13 a 2 (Fernando Gabeira e eu), porém, antes da votação final em plenário, a pressão foi vitoriosa. O presidente Fernando Henrique, respaldado pela sociedade, retirou o projeto que continha a proposta.
Agora, tenta-se uma espécie de "liberou geral", na contramão do combate ao desmatamento.
Proposta apresentada pelo ministro da Agricultura quer reduzir a reserva legal na Amazônia, anistiar desmatadores de áreas de preservação permanente - como topos de morros, encostas e margens de rios - e transformar o zoneamento ecológico-econômico obrigatório em mera peça de "orientação". Também dispensa transgressores de recuperar áreas degradadas e os habilita a receber financiamentos hoje vedados na Amazônia.
Não bastasse, o ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) propõe regularização fundiária dissociada do zoneamento e com alto risco de legalizar terras públicas griladas.
Não sobrou nem o bom senso. O mundo enfrenta mudanças climáticas severas; entre nós, Santa Catarina tenta emergir de um desastre provocado, em grande medida, pela imprevidência ambiental, mas o mau senso quer premiar a ilegalidade. É total a contradição com planos do governo (mudanças climáticas, combate ao desmatamento, Amazônia sustentável) e com o discurso do Brasil na Conferência de Mudança do Clima, no qual acertadamente assume metas de redução do desmatamento.
ONGs que participavam de grupo de trabalho informal com os ministérios da agricultura, do Meio Ambiente e a Frente Parlamentar Ruralista comunicaram a decisão de deixar as discussões. Vêem a proposta do ministro como bomba-relógio para novos casos como o de SC, ao incentivar, na prática, a ocupação de áreas de risco.
O que fazer? A sociedade brasileira não pode permitir tal retrocesso. De várias normas, ela já demonstrou ser sensível à proteção ambiental. Um exemplo são os 41 milhões de protestos contra desmatamentos e queimadas na Amazônia no site Globo Amazônia em apenas três meses de funcionamento. Que essa força se mostre, porque o momento é grave.
contatomarinasilva@ uol.com.br
Folha de S. Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2008, p.2
MARINA SILVA escreve às segundas-feiras nesta coluna.
Este blog tem a finalidade de discutir os temas do cotidiano: meio ambiente, direitos humanos, direitos do consumidor, sociedade, ética etc. O maior objetivo é contribuir para a construção da cidadania, uma vez que para que uma sociedade seja justa é necessário educação, informação, conscientização e participação.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O outro lado do drama das águas em Santa Catarina
Curiosamente e não por acaso, o estado que mais sofre com efeitos climáticos no Brasil, é o mesmo em que o governo local tenta flexibilizar regras ambientais que impedem mais destruição da mata que concentra em seu território. Sua capital, também castigada por chuvas intermitentes há quase 90 dias, até sediou uma conferência internacional dedicada a energias limpas, a ECO POWER.
Santa Catarina tem sofrido com fenômenos naturais há anos, secas permeadas por furacões (contemporâneos dos dramas de Nova Orleans nos EUA) e enchentes. Lá seu governo arma um circo para dar legalidade a um CRIME AMBIENTAL que poderá se espalhar pelo país, fruto da ganância e do forte lobby político de empresários, para – através da criação de códigos ambientais estaduais – eliminar regras federais que limitam a devastação.
De 10 a 19 de novembro, por pressão de um governador que corre o risco de ter seu mandato cassado por abuso do poder econômico, a Assembléia Legislativa realizou audiências públicas para forjar o processo que pretende acabar com o Código Florestal Brasileiro, incluindo concessões a indústrias poluidoras que não querem dar tratamento correto aos resíduos que gera.
Entidades representativas do agronegócio se unem a setores da indústria de bens de consumo pela flexibilização de regras que limitam a ação degradadora do agronegócio e poluidora de fundições, introduzindo na proposta catarinense, até o reuso de resíduos tóxicos.
Mais curioso é que esse movimento ocorria ao mesmo tempo em que o Governo Lula sancionava a lei da mata atlântica, convocando pela mídia prefeituras e estados a implementar políticas de sustentabilidade ambiental. Pode parecer paradoxal, mas embora o discurso do governo seja um, sua prática tem sido outra e há suspeitas de que por trás da iniciativa catarinense, esteja o aval da Casa Civil do Planalto.
Há mais de um ano a DEFENSORIA DA AGUA (criada como GESTO CONCRETO NACIONAL da Campanha da Fraternidade 2004 com apoio da CNBB) denuncia o estado brasileiro por desrespeito aos tratados internacionais que exigem regras mais restritivas nessa área. O projeto catarinense, por ser inconstitucional, pode até ser barrado na justiça, mas servirá para criar um clima favorável à alteração das regras e ao sepultamento de diversas normas, em especial, contidas no código florestal, isso interessa ao Governo Lula que vem facilitando ao máximo o que pode favorecer o "desenvolvimento a qualquer custo".
E pensar que o absurdo projeto resultou da manipulação de recursos internacionais que deveriam ter sido investidos exatamente para ajudar o estado a criar regras para a preservação da mata atlântica ainda preserváveis, uma pequena mostra do que se faz sem controle social sobre a aplicação de recursos externos no país.
Quando o KFW (agência alemã de financiamento e cooperação) descobrir que o dinheiro emprestado a SC serviu a propósito tão nefasto, certamente a imagem do país ficará ainda pior e a dupla LULA/Luiz Henrique terão de dar explicações, aos europeus e à história. Se aprovada essa proposta, será necessária uma campanha de boicote internacional a produtos catarinenses, por produzir e degradar com base na política do VALE TUDO.
OBS - Embora as autoridades não se dêem conta que a natureza não cobra, se vinga, é graças à sua reação raivosa que talvez os deputados catarinenses não consigam - como querem seus financiadores - aprovar esse absurdo até o final deste ano, afinal, chove muito e SC entra em estado de calamidade pública.
Por Leonardo Aguiar Morelli - escritor, Secretário Geral do Conselho Superior das DEFENSORIAS SOCIAIS integrado pela DEFENSORIA DA ÁGUA (http://www.defesadavida.org.br/)
Santa Catarina tem sofrido com fenômenos naturais há anos, secas permeadas por furacões (contemporâneos dos dramas de Nova Orleans nos EUA) e enchentes. Lá seu governo arma um circo para dar legalidade a um CRIME AMBIENTAL que poderá se espalhar pelo país, fruto da ganância e do forte lobby político de empresários, para – através da criação de códigos ambientais estaduais – eliminar regras federais que limitam a devastação.
De 10 a 19 de novembro, por pressão de um governador que corre o risco de ter seu mandato cassado por abuso do poder econômico, a Assembléia Legislativa realizou audiências públicas para forjar o processo que pretende acabar com o Código Florestal Brasileiro, incluindo concessões a indústrias poluidoras que não querem dar tratamento correto aos resíduos que gera.
Entidades representativas do agronegócio se unem a setores da indústria de bens de consumo pela flexibilização de regras que limitam a ação degradadora do agronegócio e poluidora de fundições, introduzindo na proposta catarinense, até o reuso de resíduos tóxicos.
Mais curioso é que esse movimento ocorria ao mesmo tempo em que o Governo Lula sancionava a lei da mata atlântica, convocando pela mídia prefeituras e estados a implementar políticas de sustentabilidade ambiental. Pode parecer paradoxal, mas embora o discurso do governo seja um, sua prática tem sido outra e há suspeitas de que por trás da iniciativa catarinense, esteja o aval da Casa Civil do Planalto.
Há mais de um ano a DEFENSORIA DA AGUA (criada como GESTO CONCRETO NACIONAL da Campanha da Fraternidade 2004 com apoio da CNBB) denuncia o estado brasileiro por desrespeito aos tratados internacionais que exigem regras mais restritivas nessa área. O projeto catarinense, por ser inconstitucional, pode até ser barrado na justiça, mas servirá para criar um clima favorável à alteração das regras e ao sepultamento de diversas normas, em especial, contidas no código florestal, isso interessa ao Governo Lula que vem facilitando ao máximo o que pode favorecer o "desenvolvimento a qualquer custo".
E pensar que o absurdo projeto resultou da manipulação de recursos internacionais que deveriam ter sido investidos exatamente para ajudar o estado a criar regras para a preservação da mata atlântica ainda preserváveis, uma pequena mostra do que se faz sem controle social sobre a aplicação de recursos externos no país.
Quando o KFW (agência alemã de financiamento e cooperação) descobrir que o dinheiro emprestado a SC serviu a propósito tão nefasto, certamente a imagem do país ficará ainda pior e a dupla LULA/Luiz Henrique terão de dar explicações, aos europeus e à história. Se aprovada essa proposta, será necessária uma campanha de boicote internacional a produtos catarinenses, por produzir e degradar com base na política do VALE TUDO.
OBS - Embora as autoridades não se dêem conta que a natureza não cobra, se vinga, é graças à sua reação raivosa que talvez os deputados catarinenses não consigam - como querem seus financiadores - aprovar esse absurdo até o final deste ano, afinal, chove muito e SC entra em estado de calamidade pública.
Por Leonardo Aguiar Morelli - escritor, Secretário Geral do Conselho Superior das DEFENSORIAS SOCIAIS integrado pela DEFENSORIA DA ÁGUA (http://www.defesadavida.org.br/)
Foto: sem crédito, extraída do sítio www.abril.com.br/noticias/brasil/numero-morto...
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O Maquiavelismo de Sérgio Cabral ou a falta de cidadania do carioca
O Maquiavelismo de Sérgio Cabral, representado pela sua brilhante estratégia de antecipar o feriado do Dia do Servidor Público para segunda-feira, dia 27 de outubro, mostrou como está entranhada, em nossa política nacional, mesmo entre os políticos da "nova geração", a noção de que os fins justificam os meios.
Muito feia esta política onde para atingir objetivos pessoais - galgar cargos mais elevados na vida pública -, em detrimento do interesse público, vale tudo. Vale escrever textos apócrifos denegrindo a imagem do candidato oposto, vale fazer boca de urna e distribuir lanches em embalagens com marca dos Governos Federal e Estadual, vale antecipar um feriado, num semestre onde não existem feriados, para aumentar o índice de abstenções.
O mais interessante é que o Sérgio Cabral é aquele que faz uma crítica feroz ao estilo de fazer política da família Garotinho. E ele repete exatamente a mesma prática - clientelista, paternalista - ao usar de todos os meios mais baixos para conseguir o seu intento - ser Presidente da República.
O novo Prefeito do Rio de Janeiro - Eduardo Paes - já disse a que veio: quer subir a qualquer preço e isto significa mudar de partido tantas vezes forem necessárias em apenas oito anos de vida política, fazer as mais espúrias alianças, jogar sujo, como foi fartamente publicado pela imprensa no decorrer do processo eleitoral.
E o carioca? O carioca demonstrou uma falta de cidadania jamais vista na história das eleições municipais. Diante de um pleito de tamanha importância, onde estavam em campo duas candidaturas similares em propostas para a cidade, mas, completamente distintas do ponto de vista da forma de se fazer política. Onde estavam em campo duas candidaturas completamente diferentes: uma clientelista, paternalista, anti-ética; a outra trazendo uma luz no fim do túnel, mostrando que se pode fazer uma campanha sem sujar a cidade, sem ofender os adversários, sem alianças desmedidas, comprometida com o interesse público.
O carioca demonstrou que está pouco se importando com o que aconteça com a cidade, desde que suas vantagens não sejam afetadas, seja através das ocupações irregulares dos espaços públicos - aí tanto faz se é rico ou pobre -, seja através da impundade - o famoso é ilegal e daí - aí, novamente, tanto faz se é rico ou pobre.
A falta de cidadania do carioca foi uma grande traição à candidatura de Fernando Gabeira, principalmente porque a abstenção maior foi entre os eleitores da Zona Sul, seu nicho eleitoral.
A falta de cidadania do carioca fêz com que acrditassem na balela da união entre os três níveis da administração pública - federal, estadual e municipal. Ok, se isto é verdade, então o que acontecerá em 2010 quando mudam o Presidente da República e o Governador do Estado - voltaremos ao isolamento?
A candidatura de Eduardo Paes, no primeiro turno, mostrou-se como uma alternativa para derrotar o Marcelo Crivella, que quer resgatar as práticas absolutistas monárquicas, sendo o governante escolhido por Deus e em seu nome governando. Com o crescimento de Fernando Gabeira uma alternativa mais interessante para a cidade se apresentou, mas, a falta de cidadania do carioca jogou por terra esta grande oportunidade.
Importante destacar que a candidatura de Fernando Gabeira obteve grande quantidade de votos em todas as regiões da cidade, mostrando que era unificadora. Gabeira ganhou nas Zonas Norte, Sul e Centro, perdendo, mas obtendo uma boa quantidade de votos, na Zona Oeste - reduto do Eduardo Paes, que lá mantêm a sua maneira de fazer política clientelista e paternalista.
Eis a consequência do Maquiavelismo de Sérgio Cabral ou a falta de cidadania do carioca:
Rocinha (abaixo)
Complexo do alemão (acima). Lixo na Baía de Guanabara (abaixo).
E viva o Rio de Janeiro!
fotos: sem crédito
domingo, 26 de outubro de 2008
Gabeira fala após o resultado das eleições
Fernando Gabeira mostrou, mais uma vez, sua inconfundível elegância e maturidade ao falar sobre a sua derrota nas eleições para Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com o que foi publicado no sítio G1, ele recebido com apláusos ao chegar ao hotel, na Zona Sul do Rio, e disse que a derrota é enriquecedora e que não a considera um "balde de água fria".
"Foi apenas uma partida disputada lindamente e perdida no último minuto" (...) "A derrota é muito enriquecedora. Reafirma os laços humanos das pessoas que trabalharam contigo. Tenho que ser mais hábil, aprender mais coisas". Gabeira disse estar preocupado com o futuro da cidade e que pretende organizar a sociedade e a iniciativa privada para resolver problemas como o combate aos focos de dengue, para prevenir uma epidemia. Mas não garantiu que buscará parcerias com a futura prefeitura.
Ainda de acordo com o publicado no G1, Gabeira afirma: "Não posso é trabalhar com um governo antes que eu tenha confiança de que não se use merenda escolar numa boca de urna. Porque não acredito que isso tenha sido uma decisão do alto, mas uma vez que você decide usar a maqui na e todas as suas possibilidades, as pessoas que estão em escalas mais inferiores tomam iniciativas bastante perigosas". Este fato aconteceu no dia da eleição do segundo turno, quando foram apreendidos panfletos contra sua candidatura e kits lanche, com os logotipos dos governos estadual e federal, encontrados num comitê eleitoral de Eduardo Paes, em Madureira.
"Gabeira criticou a campanha "suja", como o uso de panfletos apócrifos e boatos sobre sua candidatura.
"Eu já tinha até me esquecido da campanha suja, quando hoje anunciaram a apreensão não só de panfletos, mas o material de merenda escolar. Isso para mim é muito pior do que tudo. Desviar merenda escolar para a boca de urna é fora dos limites que eu aceito". Sobre a polêmica sobre o subúrbio, que norteou boa parte da campanha de Paes neste segundo turno, Gabeira disse que "os fins não justificaram os meios".
"Gabeira criticou a campanha "suja", como o uso de panfletos apócrifos e boatos sobre sua candidatura.
"Eu já tinha até me esquecido da campanha suja, quando hoje anunciaram a apreensão não só de panfletos, mas o material de merenda escolar. Isso para mim é muito pior do que tudo. Desviar merenda escolar para a boca de urna é fora dos limites que eu aceito". Sobre a polêmica sobre o subúrbio, que norteou boa parte da campanha de Paes neste segundo turno, Gabeira disse que "os fins não justificaram os meios".
"Nós fizemos do limão uma limonada. A Lucinha (vereadora) ficou muito indignada com a campanha que fizeram e se transformou numa guerreira para que nós avançássemos na Zona Oeste", disse Gabeira, sobre uma frase ouvida por jornalistas durante sua campanha, em que ele teria dito que a vereadora mais votada do Rio tinha uma visão "suburbana"da política.
"Gabeira afirmou ainda que sua campanha – que contou com a ajuda de centenas de voluntários - mostrou a potencialidade do povo carioca de usar o voluntariado em prol de outras causas e não só da política.
"Gabeira afirmou ainda que sua campanha – que contou com a ajuda de centenas de voluntários - mostrou a potencialidade do povo carioca de usar o voluntariado em prol de outras causas e não só da política.
No auditório lotado, os mesmos voluntários entoaram sua musica de campanha e fizeram uma salva de palmas em homenagem ao candidato, que recebeu ainda cumprimentos do ex-governador Marcello Alencar, que estava numa cadeira de rodas. Sobre seus futuros planos, Fernando Gabeira disse que não pensa em candidatura "e sim na vida". Mas pelo menos o guarda-roupa dos próximos dias ele adiantou: "Vou poder voltar a andar de bermuda e chinelo, agora que não vou ser mais prefeito".
fonte: sítio G1
foto: sem crédito
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Morador de rua passa em concurso para o Banco do Brasil
A comprovação de que não há qualquer possibilidade de transformação que não seja àquela através da educação. Seja ela formal ou informal.
O ideal é que a educação formal, pública e gratuita, seja oferecida à todos e que tenha qualidade. Infelizmente, não é isto o que ocorre no Brasil. O ensino público e gratuito não é para todos e nem abrange à totalidade dos menos favorecidos, as camadas mais pobres da população. E a qualidade vem descendo ladeira abaixo.
Não são poucas as pesquisas realizadas por diversas entidades, inclusive da ONU, que revelam a queda de qualidade de nosso ensino público. Os jovens chegam a concluir o primeiro grau (ou ciclo, ou 8ª série, sei lá, a cada Governo mudam os nomes e nada muda em matéria de qualidade - então fico com 1° grau porque esta expressão todos conhecem) sem sequer saberem ler corretamente. Interpretação de texto, então, é exigir demais...
Mas, existem raras e alentadoras exceções. Esforços individuais - e unicamente individuais - que fazem com que alguns consigam sair do limbo a que foram destinados pela inobservância dos Direitos Sociais e Fundamentais por parte dos sucessvos Governos e em todas as esferas (Federal, Estadual e Municipal).
Este é o caso do Ubirajara. Rapaz de Recife, que passou 12 anos vivendo nas ruas e que conseguiu ser aprovado, entre 19 mil candidatos, para uma das 171 vagas oferecidas pelo Banco do Brasil - ele ficou na 136ª posição.
Ubirajara agora vai trabalhar em frente aonde ele morava. O que o fêz conseguir tal façanha? A constatação de que deveria estudar e que teria que fazê-lo por conta propria. Pasmem, Ubirajara é um auto-didata. Ele ia frequentemente tomar café em uma biblioteca e daí percebeu a importância do estudo. Passou a frequentar a biblioteca para, além de tomar café, estudar.
Hoje, com 27 anos, Ubirajara Gomes da Silva - é, vejam só, um dos muitos Silvas brasileiros - começou a trabalhar, como esciturário, no Banco do Brasil.
Apesar dos Governos insistirem em manter crescendo o número de meninos de rua, Ubirajara disse NÃO a esta condição.
Que este seja apenas o início de uma bela jornada.
Olha o Ubirajara aí, gente!
O ideal é que a educação formal, pública e gratuita, seja oferecida à todos e que tenha qualidade. Infelizmente, não é isto o que ocorre no Brasil. O ensino público e gratuito não é para todos e nem abrange à totalidade dos menos favorecidos, as camadas mais pobres da população. E a qualidade vem descendo ladeira abaixo.
Não são poucas as pesquisas realizadas por diversas entidades, inclusive da ONU, que revelam a queda de qualidade de nosso ensino público. Os jovens chegam a concluir o primeiro grau (ou ciclo, ou 8ª série, sei lá, a cada Governo mudam os nomes e nada muda em matéria de qualidade - então fico com 1° grau porque esta expressão todos conhecem) sem sequer saberem ler corretamente. Interpretação de texto, então, é exigir demais...
Mas, existem raras e alentadoras exceções. Esforços individuais - e unicamente individuais - que fazem com que alguns consigam sair do limbo a que foram destinados pela inobservância dos Direitos Sociais e Fundamentais por parte dos sucessvos Governos e em todas as esferas (Federal, Estadual e Municipal).
Este é o caso do Ubirajara. Rapaz de Recife, que passou 12 anos vivendo nas ruas e que conseguiu ser aprovado, entre 19 mil candidatos, para uma das 171 vagas oferecidas pelo Banco do Brasil - ele ficou na 136ª posição.
Ubirajara agora vai trabalhar em frente aonde ele morava. O que o fêz conseguir tal façanha? A constatação de que deveria estudar e que teria que fazê-lo por conta propria. Pasmem, Ubirajara é um auto-didata. Ele ia frequentemente tomar café em uma biblioteca e daí percebeu a importância do estudo. Passou a frequentar a biblioteca para, além de tomar café, estudar.
Hoje, com 27 anos, Ubirajara Gomes da Silva - é, vejam só, um dos muitos Silvas brasileiros - começou a trabalhar, como esciturário, no Banco do Brasil.
Apesar dos Governos insistirem em manter crescendo o número de meninos de rua, Ubirajara disse NÃO a esta condição.
Que este seja apenas o início de uma bela jornada.
Olha o Ubirajara aí, gente!
Vejam a matéia neste link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM855071-7823-EXMORADOR+DE+RUA+REALIZA+O+SONHO+DE+ESTUDANTES+DO+RECIFE,00.html
foto: Diário de Pernambuco
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Finalmente a Ministra Marina saiu
Sim, finalmente a Ministra do Meio Ambiente pediu demissão. O Presidente Lula perdeu um grande nome que, com o Ministério do Meio Ambiente, conseguiu ficar apagado. A Ministra pouco podia fazer diante do TOTAL COMPROMISSO DE LULA COM A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - vide a aprovação para o plantio do milho transgênico etc.
À Ministra não restava outra alternativa, na medida em que cada vez mais era desautorizada pelo Presidente. Lula optou pelo desenvolvimento a todo custo e para isto desrespeita as leis e pior, diz que as leis atrapalham o desenvolvimento, o seu PAC, vez que exigem muito dos investidores - Lula refere-se à Lei de Licitações, instrumento que visa salvaguardar o dinheiro público contra empresas aventureiras e sem estrutura. E, mesmo assim, com o crivo da Lei de Licitações, muitas licitações são vencidas à custa de corrupção.
O Presidente conseguiu calar uma das maiores vozes em defesa do Meio Ambiente, mas, depois de tanta pressão, a Ministra decidiu voltar a ter voz e se demitiu. Ganhamos nós que trabalhamos em defesa do Meio Ambiente, pois, a contrário senso, a presença de Marina Silva no Ministério pouco contribuiu para fazer valer, principalmente, o Princípio da Precaução do Direito Ambiental, em que diz que na dúvida pró-ambiente, ou seja, a atividade não se realiza. Não foi o que ocorreu com a autorização do plantio de milho geneticamente modificado, que sequer teve Estudo de Impacto Ambiental, conforme se vê de post anterior intitulado Liberação de Milho Transgênico deixa clara a irresponsabilidade do Governo.
A saída da Ministra contrariou o Presidente, pois ele não conta mais com a blindagem de protetor do Meio Ambiente que o nome de Marina Silva, no Ministério, lhe garantia. Como disse um jornal carioca, o Rei ficará nú.
Lula convidou outro grande nome na defesa do Meio Ambiente - o Secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro - Carlos Minc.
Vamos ver se o novo Ministro conseguirá fazer valer a legislação ambiental, ou se sucumbirá ao poder econômico dos estrangeiros que dominam o agro-negócio na Amazônia.
Quem viver verá!
À Ministra não restava outra alternativa, na medida em que cada vez mais era desautorizada pelo Presidente. Lula optou pelo desenvolvimento a todo custo e para isto desrespeita as leis e pior, diz que as leis atrapalham o desenvolvimento, o seu PAC, vez que exigem muito dos investidores - Lula refere-se à Lei de Licitações, instrumento que visa salvaguardar o dinheiro público contra empresas aventureiras e sem estrutura. E, mesmo assim, com o crivo da Lei de Licitações, muitas licitações são vencidas à custa de corrupção.
O Presidente conseguiu calar uma das maiores vozes em defesa do Meio Ambiente, mas, depois de tanta pressão, a Ministra decidiu voltar a ter voz e se demitiu. Ganhamos nós que trabalhamos em defesa do Meio Ambiente, pois, a contrário senso, a presença de Marina Silva no Ministério pouco contribuiu para fazer valer, principalmente, o Princípio da Precaução do Direito Ambiental, em que diz que na dúvida pró-ambiente, ou seja, a atividade não se realiza. Não foi o que ocorreu com a autorização do plantio de milho geneticamente modificado, que sequer teve Estudo de Impacto Ambiental, conforme se vê de post anterior intitulado Liberação de Milho Transgênico deixa clara a irresponsabilidade do Governo.
A saída da Ministra contrariou o Presidente, pois ele não conta mais com a blindagem de protetor do Meio Ambiente que o nome de Marina Silva, no Ministério, lhe garantia. Como disse um jornal carioca, o Rei ficará nú.
Lula convidou outro grande nome na defesa do Meio Ambiente - o Secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro - Carlos Minc.
Vamos ver se o novo Ministro conseguirá fazer valer a legislação ambiental, ou se sucumbirá ao poder econômico dos estrangeiros que dominam o agro-negócio na Amazônia.
Quem viver verá!
terça-feira, 6 de maio de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
Mudança climática ganha destaque dentro do Banco Mundial
mudanças climáticas 11/04/2008
Mudança climática ganha destaque dentro do Banco Mundial
As mudanças climáticas transformaram-se em uma das maiores fontes de preocupação do Banco Mundial devido à previsão de que provocarão impactos na saúde e no crescimento econômico dos países em desenvolvimento, afirmou o principal economista da entidade para o setor ambiental.
A América Latina, a África sub-saariana e a Ásia são os locais onde o aquecimento da Terra será sentido de forma desproporcionalmente negativa, e isso transforma a questão em algo fundamental para o Banco Mundial e outras instituições financeiras que tentam incentivar o desenvolvimento, afirmou Kirk Hamilton.
Hamilton é co-autor do Relatório de Monitoramento Global.
Os danos ao meio ambiente acontecem hoje nos locais mais pobres do mundo e devem ampliar-se com a elevação das temperaturas no planeta, sendo que já se prevê para 2020 o aparecimento de consequências bastante negativas desse fenômeno, afirmou o economista em uma entrevista concedida por telefone.
"Acredito que há um certo risco, e não apenas no Banco Mundial mas globalmente, de que algumas pessoas possam pensar que as mudanças climáticas sejam a moda do mês. Nós, porém, vemos com grande preocupação as consequências desse fenômeno para o desenvolvimento", afirmou.
A mudança de postura do banco, que passou a ver o aquecimento como um fator primordial na avaliação das questões relativas ao desenvolvimento, ocorreu nos últimos dois anos.
"Os cientistas estão nos dizendo com um alto grau de segurança que o que observamos hoje é uma mudança climática provocada pela humanidade e que os cenários atuais em termos de emissão de gases do efeito estufa estão nos levando para um território perigoso", disse Hamilton.
O Relatório de Monitoramento Global, lançado antes do próximo fim de semana, no qual ocorrerão encontros do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, contém dois capítulos importantes sobre a sustentabilidade global em termos ambientais.
"Os países pobres serão os mais afetados e são os menos capazes de se adaptarem às mudanças climáticas", diz um capítulo do documento. "Para os países em desenvolvimento, a melhor forma de adaptação às mudanças climáticas passa pelo incentivo a um desenvolvimento inclusivo."
Os países em desenvolvimento e os países de baixa renda dependem muito mais de seus recursos naturais do que os países ricos, disse Hamilton.
Mas explorar esses recursos sem garantir que isso se faça de forma sustentável não significa avançar rumo ao desenvolvimento, acrescentou.
"Se esses recursos forem degradados, esgotados, poluídos, então a sustentabilidade dos projetos será colocada em dúvida", afirmou.
Hamilton respondeu ainda às críticas lançadas recentemente contra o Banco Mundial. Alguns questionam o papel da instituição na luta contra as mudanças climáticas, afirmando que a preocupação maior nesse caso seria controlar os bilhões de dólares em ajuda que serão necessários para enfrentar o problema nas próximas décadas.
"Eu rebateria esse tipo de argumento. Estamos no negócio do desenvolvimento. E a adaptação às mudanças climáticas gira em torno de um bom desenvolvimento." (Fonte: Estadão Online)
Qual o motivo?
O que pode ter levado a quem quer que seja a matar a menina Isabela Nardoni? Quem tem o direito de tirar a vida de uma criança que nenhum mal pode fazer a um adulto? Como sempre, nos romances policiais de Agatha Christie, a culpa recai sobre aquele que menos suspeita deixa transparecer. Quem será, no caso de Isabela, o seu algoz?
A violência infantil é um tema muito sério e que vem tendo pouca discussão nos meios de comunicação. Tais notícias apenas duram algum tempo, depois caem no esquecimento.
Quantas Isabelas morrem por dia, vítimas de entes queridos, próximos? Sim, porque as estatísticas mostram que os algozes das crianças indefesas são adultos e próximos a elas, pessoas em quem normalmente elas confiam e, por isto, se tornam presas fáceis.
Até quando vamos ter que conviver com estas estatísticas que nos revoltam e nos deixam impotentes?
A Constituição Federal diz que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a perfeita integridade das crianças de nosso país. Hoje, o Promotor de Justiça, responsável pelo caso, afirmou que vizinhos ouviram Isabela gritar por ajuda. Por que não a ajudaram? Por que só agora resolveram falar? Somos todos coniventes com a morte de Isabela, porque nos calamos ao ouvir pais baterem em seus filhos - eles são os responsáveis e sabem o que fazem (não é assim que pensamos?) - e calados nos chocamos. Como diz o velho ditado, muito sábio por sinal, "quem cala consente".
Se, realmente for comprovada a responsabilidade do pai e da madrasta de Isabela, que tipo de família e de amor pela criança eles têm que, para salvar a pele de adultos, se calam e deixam impunes aqueles que tiraram a sua vida? Qual o verdadeiro amor que a menina Isabela recebia por parte da família de seu pai? O que de tão grave esta menina fêz a ponto de quererem acabar com a sua vida? ".
Quantas Isabelas, Marias, Joãos etc. teremos que perder para que as autoridades e a sociedade cumpram o seu papel de proteger a infância?
sexta-feira, 7 de março de 2008
Hello crazzy people Big Boy raizes again
Ele foi o precurssor de uma rádio mais dinâmica, lançando músicas inéditas no país. Big Boy marcou uma época e uma geração e após a sua morte, não apareceu ninguém com metade de seu talento de comunicação e com a sua capacidade e contatos para lançar no país músicas inéditas, às vezes, até mesmo no exterior.
"Como locutor, introduziu uma linguagem jovem, mais próxima do público que o ouvia. Seu "hello crazy people!", a maneira irreverente como saudava os ouvintes, tornou-se marca registrada de um estilo próprio, descontraído, diferente da voz empostada dos locutores de então. Como programador, demonstrou extrema sensibilidade ao captar o gosto do público, observando as tendências musicais ao redor do mundo e inovando a partir de idéias que modificariam todo um sistema de programação estabelecido.
Apaixonado por música desde a infância, iniciou uma coleção que chegou a 20 mil discos ainda adolescente, manifestando preferência pelo rock, o então novo ritmo americano que conquistou os jovens no mundo todo. Também costumava "peregrinar" na Rádio Tamoio do Rio de Janeiro - a rádio que apresentava a programação mais atualizada na época - procurando manter contato com os programadores e outros aficionados por rock em busca de informações e de uma oportunidade profissional - seu sonho desde então que procurou alcançar com obstinação. A oportunidade finalmente surgiu quando foi convidado para substituir um programador que entrara em férias. Assim, não hesitou em interromper a carreira de professor de geografia para tornar-se radialista.
Mais tarde foi convidado para participar de uma bem-sucedida tentativa de reformulação da Rádio Mundial AM, que se tornaria a rádio de maior audiência entre o público jovem do Rio de Janeiro. Foi ali que iniciou sua atuação como DJ, ganhou o apelido de Big Boy e criou o estilo inconfundível que continua até hoje influenciando locutores - inclusive das modernas rádios FM, cujas programações muitas vezes ainda seguem os moldes de seus programas. Com sua voz alegre e postura informal, complementava as músicas que tocava com informações "quentes" sobre o mundo do disco, impondo uma dinâmica irresistível ao programa; tudo isso sem perder o jeito de fã dos artistas, o que o aproximava ainda mais dos ouvintes.
Big Boy também pode ser considerado o primeiro "profissional multimídia" do show business brasileiro. Programador e radialista eclético, diversificava sua atuação mantendo como elo de ligação a paixão pela música contemporânea nos seus diversos segmentos e movimentos. Além de manter dois programas diários na Rádio Mundial, Big Boy Show e Ritmos de Boite, um na Rádio Excelsior de São Paulo e um semanal especializado em Beatles, o Cavern Club, também na Mundial, atuava como programador, colunista em diversos jornais e revistas, produtor de discos e DJ dos Bailes da Pesada, onde mantinha um contato direto com o público que gostava especialmente de soul e black music, principalmente na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em televisão, inovou ao apresentar em sua participação diária no Jornal Hoje da TV Globo, pela primeira vez, film clips com músicas de sucesso do momento. Em seu programa Papo Pop, na TV Record de SP, lançou grupos brasileiros de vanguarda. Foi também o responsável pela implantação do projeto Eldo Pop, no início das transmissões em FM no Brasil. A lendária rádio (antiga Eldorado FM), especializada em música progressiva, visava contemplar um público restrito mas altamente especializado em seu gosto musical e que encontrava ali um veículo de expressão da autêntica música de vanguarda.
Ao longo de toda sua vida profissional, Big Boy continuou ampliando sua coleção. Em diversas viagens a outros países apurou seu acervo, buscando raridades como "discos piratas" de tiragens limitadíssimas. Ao morrer havia juntado cerca de 20 mil títulos, entre LPs e compactos, na maioria importados, que abrangem diversos gêneros musicais como rock, jazz, soul music, rock progressivo, musica francesa, trilhas sonoras de filmes, orquestrais, etc. Como um todo, a discoteca Big Boy constitui-se num acervo cultural importantíssimo, pois retrata vários períodos do cenário discográfico mundial e, mais do que uma coleção, trata-se da síntese do trabalho de um profissional que ousou inovar."(Wikpédia)
Big Boy iniciou o que hoje se conhece como lançamentos de discos de DJs. Lançou os seguintes LPs "onde selecionava o repertório e gravava locuções e vinhetas que eram mixadas às faixas, recriando uma parte do repertório tocado nos Bailes da Pesada:
Baile da Pesada" (1970);
Big Baile" (1971);
Baile da Cueca" (1972);
The Big Boy Show" (1974)."(Wikpédia)
Baile da Pesada" (1970);
Big Baile" (1971);
Baile da Cueca" (1972);
The Big Boy Show" (1974)."(Wikpédia)
Big Boy faleceu de ataque de asma, aos trinta e três anos, no dia 7 de março de 1977.
Grande perda...
Grande perda...
foto: sem crédito
sábado, 23 de fevereiro de 2008
LIBERAÇÃO DE MILHOS TRANSGÊNICOS DEIXA CLARA IRRESPONSABILIDADE DO GOVERNO
12 de Fevereiro de 2008
“Mesmo com oposição da Anvisa e do Ibama, Conselho de Ministros aprova liberação de milho transgênico”
“Hoje, o Conselho Nacional de Biossegurança votou pela primeira vez recursos apresentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e peloInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) questionando liberações comerciais aprovadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A reunião decidiu, por 7 votos a 4, pela liberação das variedades de milho Liberty Link e MON 810, cujas liberações foram solicitadas por Bayer e Monsanto, respectivamente. Ambas foram recentemente proibidas em países da Europa, como França (2008), Austria(2007) e Hungria (2006).
Votaram a favor da liberação do plantio e comercialização dos milhos transgênicos no Brasil os ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura; Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia; Celso Amorim, das Relações Exteriores; Miguel Jorge, do Desenvolvimento; Nelson Azevedo Jobim, da Defesa, Tarso Fernando Herz Genro, da Justiça e Dilma Vana Rousseff, daCasa Civil.
Votaram contra os representantes das pastas de Saúde, José Gomes Temporão; Meio Ambiente, Marina Silva; Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin.
A Anvisa e o Ibama basearam seus recursos em questões fundamentais da análise de risco de organismos transgênicos: os estudos apresentados pelas empresas quanto à toxicidade e alergenicidade foram completamente inadequados e insuficientes para garantir a segurança destes produtos para a saúde humana; não estão garantidas as condições para impedir a contaminação das variedades tradicionais ou crioulas de milho e não foram realizados estudos de impacto ambiental no Brasil.
Diante desta decisão irresponsável do governo Lula - que coloca o agronegócio acima da saúde da população, do meio ambiente e da agrobiodiversidade -, as organizações Idec, Terra de Direitos e AS-PTA, vêm a público manifestar:
· Seu profundo respeito pela postura independente e séria adotada pela Anvisa - Ministério da Saúde e pelo Ibama - Ministério do Meio Ambiente;
· Sua convicção de que o Poder Judiciário, a exemplo do que fez em tantas outras ações judiciais, fará prevalecer o respeito à Lei, suspendendo aliberação dos milhos transgênicos;
· Recomendação para que a população não consuma produtos contendo milhos transgênicos, porque a própria Anvisa reconhece que não foram avaliados adequadamente tais produtos
· Recomendação para que a população exija a fiscalização do Ministério da Justiça para que os alimentos sejam devidamente rotulados.
"Vamos continuar alertando os consumidores brasileiros sobre os riscos do milho transgênico. A Anvisa deixou bem claro que estas variedades não são seguras à saúde humana. É absurdo que as empresas de biotecnologia continuem negando-se a realizar os estudos exigidos pelas autoridades da área desaúde", afirmou Marilena Lazzarini, coordenadora- executiva do Idec.
De acordo com a Via Campesina Brasil, outra organização contrária à liberação de transgênicos no país, a atitude do Conselho é absurda, pois baseia-se em decisão de ministros que não têm competência para avaliar os impactos à saúde humana e ao meio ambiente, ao contrário da Anvisa e do Ibama, órgãos com essa capacidade e que se posicionaram contra as liberações comerciais. A entidade ainda alerta para o risco de contaminação das variedades crioulas de milho, que são patrimônio dos agricultores brasileiros.”
(Fonte:IDEC) http://www.idec.org.br/imagens/transp.gif
“Mesmo com oposição da Anvisa e do Ibama, Conselho de Ministros aprova liberação de milho transgênico”
“Hoje, o Conselho Nacional de Biossegurança votou pela primeira vez recursos apresentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e peloInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) questionando liberações comerciais aprovadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A reunião decidiu, por 7 votos a 4, pela liberação das variedades de milho Liberty Link e MON 810, cujas liberações foram solicitadas por Bayer e Monsanto, respectivamente. Ambas foram recentemente proibidas em países da Europa, como França (2008), Austria(2007) e Hungria (2006).
Votaram a favor da liberação do plantio e comercialização dos milhos transgênicos no Brasil os ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura; Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia; Celso Amorim, das Relações Exteriores; Miguel Jorge, do Desenvolvimento; Nelson Azevedo Jobim, da Defesa, Tarso Fernando Herz Genro, da Justiça e Dilma Vana Rousseff, daCasa Civil.
Votaram contra os representantes das pastas de Saúde, José Gomes Temporão; Meio Ambiente, Marina Silva; Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin.
A Anvisa e o Ibama basearam seus recursos em questões fundamentais da análise de risco de organismos transgênicos: os estudos apresentados pelas empresas quanto à toxicidade e alergenicidade foram completamente inadequados e insuficientes para garantir a segurança destes produtos para a saúde humana; não estão garantidas as condições para impedir a contaminação das variedades tradicionais ou crioulas de milho e não foram realizados estudos de impacto ambiental no Brasil.
Diante desta decisão irresponsável do governo Lula - que coloca o agronegócio acima da saúde da população, do meio ambiente e da agrobiodiversidade -, as organizações Idec, Terra de Direitos e AS-PTA, vêm a público manifestar:
· Seu profundo respeito pela postura independente e séria adotada pela Anvisa - Ministério da Saúde e pelo Ibama - Ministério do Meio Ambiente;
· Sua convicção de que o Poder Judiciário, a exemplo do que fez em tantas outras ações judiciais, fará prevalecer o respeito à Lei, suspendendo aliberação dos milhos transgênicos;
· Recomendação para que a população não consuma produtos contendo milhos transgênicos, porque a própria Anvisa reconhece que não foram avaliados adequadamente tais produtos
· Recomendação para que a população exija a fiscalização do Ministério da Justiça para que os alimentos sejam devidamente rotulados.
"Vamos continuar alertando os consumidores brasileiros sobre os riscos do milho transgênico. A Anvisa deixou bem claro que estas variedades não são seguras à saúde humana. É absurdo que as empresas de biotecnologia continuem negando-se a realizar os estudos exigidos pelas autoridades da área desaúde", afirmou Marilena Lazzarini, coordenadora- executiva do Idec.
De acordo com a Via Campesina Brasil, outra organização contrária à liberação de transgênicos no país, a atitude do Conselho é absurda, pois baseia-se em decisão de ministros que não têm competência para avaliar os impactos à saúde humana e ao meio ambiente, ao contrário da Anvisa e do Ibama, órgãos com essa capacidade e que se posicionaram contra as liberações comerciais. A entidade ainda alerta para o risco de contaminação das variedades crioulas de milho, que são patrimônio dos agricultores brasileiros.”
(Fonte:IDEC) http://www.idec.org.br/imagens/transp.gif
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Ainda sobre a Ministra racista
fonte: Folha online
A Ministra Matilde Ribeiro entende que Igualdade Racial é copiar tudo de negativo que os outros (brancos) fazem, ou fizeram, como, por exemplo, beneficiar-se do dinheiro público para gastos pessoais. Ou seja, quem tanto (?) lutou para combater, quando chegou ao Poder fêz o mesmo. Belo exemplo!
Da folha online 01/02/2008
Mesmo em férias, a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) usa o cartão corporativo para pagar despesas, informa nesta sexta-feira o "Painel" (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL) da Folha, editado interinamente por Vera Magalhães.
Mesmo em férias, a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) usa o cartão corporativo para pagar despesas, informa nesta sexta-feira o "Painel" (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL) da Folha, editado interinamente por Vera Magalhães.
De acordo com o "Painel", Matilde usou o cartão corporativo para pagar despesas de R$ 2.969,01 no período de 17 de dezembro de 2007 a 1º de janeiro --quando estaria em férias.
Na véspera de Natal, por exemplo, Matilde pagou R$ 1.876,90 para uma locadora de carros. No dia 17, o primeiro das férias, ela pagou R$ 104 num bar da Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo.
As despesas da ministra com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil em 2007. Além do pagamento de uma conta em um free shop no valor de R$ 461,16, Matilde gastou mais de R$ 110 mil com aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes. No caso do free shop, a ministra disse que usou o cartão corporativo por engano e que já teria ressarcido os cofres públicos.
Ministra Racista pede demissão
A Ministra que propagou o ódio entre as raças, no país, pediu demissão depois de ser descoberta favorecendo-se do erário público para benefícios pessoais.
A Ministra Matilde Ribeiro ficou conhecida por suas frases racistas e preconceituosas, entre elas: : "Acho melhor ter brancos ressentidos, mas negros dentro das universidades do que ter branco feliz e negro fora da universidade" (publicada na revista Caros Amigos); "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco", e que " reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, é natural" (em entrevista à BBC) - então não há o que reclamar, pois que o contrário também se aplica, ou não?. Não preciso afirmar que defendo os Direitos Humanos, mas, não defendo, de forma alguma, o retrocesso e a mentira que certos membros de alguns movimentos negros querem nos impingir.
A estória da Ministra foi, amplamente, divulgada, mas, nunca é demais registrar para que não nos esqueçamos dos males que fazem com que nossa nação continue à margem do desenvlvimento humano.
Da Folha online 01/02/2008
Reportagem publicada na edição de hoje da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL) informa que o Planalto espera que a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) tome a iniciativa de deixar o cargo para evitar um desgaste ainda maior. Ela é acusada de ter usado irregularmente o cartão corporativo do governo.
De acordo com a reportagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou ontem a assessores estar "incomodado" com o caso e avalia que a melhor saída seria ela colocar o cargo à disposição.
Se ela não tomar essa iniciativa, o presidente Lula deve aguardar o relatório da auditoria que a CGU (Controladoria Geral da União) está fazendo nos gastos do cartão corporativo da ministra antes de tomar qualquer medida contra ela. O relatório deve ficar pronto apenas depois do Carnaval.
No entanto, a reportagem informa que Matilde tem sido estimulada por auxiliares da secretaria e integrantes de movimentos sociais a não abrir mão do cargo. Para os assessores de Matilde, a demissão dela poderia ser interpretada como um sinal de fragilidade.
Os assessores de Matilde defendem que sua permanência no governo demonstraria a "resistência de uma mulher negra diante da elite brasileira".
As despesas da ministra com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil em 2007. Além do pagamento de uma conta em um free shop no valor de R$ 461,16, Matilde gastou mais de R$ 110 mil com aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes. No caso do free shop, a ministra disse que usou o cartão corporativo por engano e que já teria ressarcido os cofres públicos.
Leia reportagem completa na edição de hoje da Folha.
Restrições
Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Jorge Hage (Controladoria Geral da União) anunciaram ontem restrições para o uso dos cartões corporativos. As medidas foram anunciadas após a suspeita dos ministros Matilde Ribeiro, Orlando Silva (Esporte) e Altemir Gregolin (Pesca) terem usado irregularmente o cartão de crédito corporativo.
Entre as medidas anunciadas está a proibição de saques em dinheiro para pagamento de despesas cobertas pelo cartão, com exceção dos "órgãos essenciais" da Presidência da República, vice-presidência, e ministérios da Saúde e Fazenda, Polícia Federal e escritórios do Ministério das Relações Exteriores fora do país. Despesas de caráter sigiloso também não foram incluídas na proibição.
As novas regras prevêem também que ministros poderão autorizar o saque de 30% do limite, o que precisará ser justificado.
Os gastos com o cartão corporativo somaram R$ 75,6 milhões em 2007 --mais que o dobro que no ano anterior (R$ 33 milhões). Do montante gasto por ministros e servidores com o cartão, mais da metade (R$ 45 milhões) foi sacada em dinheiro. "A idéia é reduzir ao mínimo os saques. Mas como não é fácil mudar os hábitos, não conseguimos até agora transformar o saque em exceção", disse Hage. O cartão também não poderá ser usado para pagamento de passagens e diárias de servidores. E, em 60 dias, o governo federal vai encerrar todas as contas correntes abertas em nome de servidores --usadas para pagamento de despesas de baixo valor
Gastos sob suspeita
No caso de Gregolin, a fatura do cartão do ministro registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília.
Já Orlando Silva teria usado o cartão corporativo para pagar o consumo de R$ 8,30 em uma tapiocaria de Brasília, o que contraria as normas, já que, na capital federal, o cartão deve ser usado apenas para despesas emergenciais.
Também chamou a atenção uma conta de R$ 468 em um restaurante de São Paulo. Além disso, no mesmo dia, o ministro usou o cartão duas vezes --pagou a despesa de R$ 198 em uma churrascaria e de R$ 217 em outro restaurante.
A Ministra Matilde Ribeiro ficou conhecida por suas frases racistas e preconceituosas, entre elas: : "Acho melhor ter brancos ressentidos, mas negros dentro das universidades do que ter branco feliz e negro fora da universidade" (publicada na revista Caros Amigos); "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco", e que " reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, é natural" (em entrevista à BBC) - então não há o que reclamar, pois que o contrário também se aplica, ou não?. Não preciso afirmar que defendo os Direitos Humanos, mas, não defendo, de forma alguma, o retrocesso e a mentira que certos membros de alguns movimentos negros querem nos impingir.
A estória da Ministra foi, amplamente, divulgada, mas, nunca é demais registrar para que não nos esqueçamos dos males que fazem com que nossa nação continue à margem do desenvlvimento humano.
Da Folha online 01/02/2008
Reportagem publicada na edição de hoje da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL) informa que o Planalto espera que a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) tome a iniciativa de deixar o cargo para evitar um desgaste ainda maior. Ela é acusada de ter usado irregularmente o cartão corporativo do governo.
De acordo com a reportagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou ontem a assessores estar "incomodado" com o caso e avalia que a melhor saída seria ela colocar o cargo à disposição.
Se ela não tomar essa iniciativa, o presidente Lula deve aguardar o relatório da auditoria que a CGU (Controladoria Geral da União) está fazendo nos gastos do cartão corporativo da ministra antes de tomar qualquer medida contra ela. O relatório deve ficar pronto apenas depois do Carnaval.
No entanto, a reportagem informa que Matilde tem sido estimulada por auxiliares da secretaria e integrantes de movimentos sociais a não abrir mão do cargo. Para os assessores de Matilde, a demissão dela poderia ser interpretada como um sinal de fragilidade.
Os assessores de Matilde defendem que sua permanência no governo demonstraria a "resistência de uma mulher negra diante da elite brasileira".
As despesas da ministra com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil em 2007. Além do pagamento de uma conta em um free shop no valor de R$ 461,16, Matilde gastou mais de R$ 110 mil com aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes. No caso do free shop, a ministra disse que usou o cartão corporativo por engano e que já teria ressarcido os cofres públicos.
Leia reportagem completa na edição de hoje da Folha.
Restrições
Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Jorge Hage (Controladoria Geral da União) anunciaram ontem restrições para o uso dos cartões corporativos. As medidas foram anunciadas após a suspeita dos ministros Matilde Ribeiro, Orlando Silva (Esporte) e Altemir Gregolin (Pesca) terem usado irregularmente o cartão de crédito corporativo.
Entre as medidas anunciadas está a proibição de saques em dinheiro para pagamento de despesas cobertas pelo cartão, com exceção dos "órgãos essenciais" da Presidência da República, vice-presidência, e ministérios da Saúde e Fazenda, Polícia Federal e escritórios do Ministério das Relações Exteriores fora do país. Despesas de caráter sigiloso também não foram incluídas na proibição.
As novas regras prevêem também que ministros poderão autorizar o saque de 30% do limite, o que precisará ser justificado.
Os gastos com o cartão corporativo somaram R$ 75,6 milhões em 2007 --mais que o dobro que no ano anterior (R$ 33 milhões). Do montante gasto por ministros e servidores com o cartão, mais da metade (R$ 45 milhões) foi sacada em dinheiro. "A idéia é reduzir ao mínimo os saques. Mas como não é fácil mudar os hábitos, não conseguimos até agora transformar o saque em exceção", disse Hage. O cartão também não poderá ser usado para pagamento de passagens e diárias de servidores. E, em 60 dias, o governo federal vai encerrar todas as contas correntes abertas em nome de servidores --usadas para pagamento de despesas de baixo valor
Gastos sob suspeita
No caso de Gregolin, a fatura do cartão do ministro registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília.
Já Orlando Silva teria usado o cartão corporativo para pagar o consumo de R$ 8,30 em uma tapiocaria de Brasília, o que contraria as normas, já que, na capital federal, o cartão deve ser usado apenas para despesas emergenciais.
Também chamou a atenção uma conta de R$ 468 em um restaurante de São Paulo. Além disso, no mesmo dia, o ministro usou o cartão duas vezes --pagou a despesa de R$ 198 em uma churrascaria e de R$ 217 em outro restaurante.
sábado, 19 de janeiro de 2008
Martin Luther King
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais.' ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." (I have a dream - 1965).
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor". (discurso em Memphis - suas últimas palavras em público).
Se estivesse vivo, Luther King teria completado, no dia 15 de janeiro, 79 anos.
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