Vamos ver até onde vai dar. Mas, a decisão tomada pela juíza Mônica Sifuentes, fundamentada no Princípio da Moralidade Administrativa, parece ser o início do fim da farra do boi com o dinheiro público. A suspensão do pagamento da verba de R$ 15 mil, é claro, revoltou os parlamentares que devem recorrer da decisão. Cabe, agora, ao STF julgar o recurso que deve ser impetrado pelos procuradores das duas casas (Câmara e Senado).
Não é demais lembrar que no início do ano, em apenas três meses de mandato, os parlamentares já haviam gasto o equivalente a R$ 2,5 milhões só em combustível e que no ano passado gastaram o suficiente para dar seis voltas à lua (ver posts anteriores).
Também não é demais lembrar que nossos ilustres representantes aumentaram seus próprios salários em 29,5%, passando de R$ 12.800,00 para R$ 16.800,00, o que é um excelente aumento, principalmente se considerarmos que nenhum trabalhador teve tão elevado índice de aumento.
Esperamos que o STF não vá na contramão da sociedade, da ética e da moralidade e mantenha a decisão da juíza monocrática.
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