O Presidente resolveu falar à nação e aos familiares das vítimas do maior acidente aéreo no país. Demorou cinco dias. Tempo demais não acham? Só falou por pressão popular e pouco disse. Não havia emoção em suas palavras. Foi um texto frio e pretencioso ao chamar o povo de "Minhas amigas e meus amigos".
Em resumo, ele disse que Congonhas não será mais referência de Aeroporto em São Paulo para vôos Internacionais e conexões. Vamos ver se o Aeroporto Tom Jobim - Galeão, retoma a sua posição de Aeroporto Internacional, pois a maioria das companhias aéreas internacionais parte de São Paulo. Suas palavras foram: "Nosso sistema aéreo, apesar dos investimentos que fizemos na expansão e na modernização de quase todos os aeroportos brasileiros, passa por dificuldades. E seu maior problema hoje é a excessiva concentração de vôos em Congonhas. E é isso que precisamos resolver imediatamente", e acrescentou: "Ele precisa obedecer a medidas de segurança ainda mais severas. Congonhas deve ser um aeroporto voltado para a aviação regional e ponte aérea. Não pode mais ser um ponto de distribuição de vôos, conexões e escalas".
Ah e o mais importante: "Intensificação das medidas de modernização do controle de tráfego aéreo." Demorou mais de 300 mortes, em dez meses, e cinco dias após o maior acidente da história do país, para o Presidente vir à público e dizer que vai agir. Como o Presidente gosta de dizer: "Nunca antes na história deste país" se esperou que tantas mortes acontecessem para se resolver um problema. Vamos esperar para ver.
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